miércoles, 17 de octubre de 2007

Na linha da auto-ajuda


A gente tem traumas. E caberia dizer que essa verdade é tão real quanto o fato de ter duas pernas e dois braços. É parte da nossa constituição.

Dos meus, não sei dizer se tratei, mas confesso que, em algum momento do final da adolescência para os primeiros anos de adulta, entendi que a vida não se faz de remoídas baratas do passado.

É o puro jogo da culpa. Ou, com outro nome, da vítima. Quem tem a culpa? Todos, "e só sei que eu sou a vítima".

Isso me cansa. Pior, me dá medo. Queria gritar alto e que quem interessa escutasse de uma vez que dar voltas em torno dos próprios traumas é a pior besteira.

Especialmente quando a verdade é que, quem tem olhos, tem que ver.

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