miércoles, 21 de noviembre de 2007

E bimba(s)! Levaram o celular...


Tá, má notícia. Não são minhas preferidas, mas o fato é que são de se pensar.

Cheguei à Colômbia em agosto e, aos 15 dias, abriram minha mochila e roubaram a carteira. Claro que eu já tinha escutado mil vezes para não bobear com bolsas e mochilas e claro que ficava de olho, com exceção desta vez, quando saí de um restaurante, caminhei 10 metros, tirei a mochila das costas (pra evitar roubos) e bimba! Carteira gone com cartão, 100 mil pesos e cópia do documento (pra provar para quem não acredita que sou espertinha e já batizada em outros cantos).

Dia vem, raiva vai, fui a uma festa vip do núcleo audiovisual colombiano com farta bebida grátis e tudo. Deixo o casaco de lado porque o whisky estava subindo e bimba 2! Entre os bem nascidos da festa, alguém meteu a mão no bolso do casaco e levou o celular. Eu ligo horas depois, roubo percebido, pra saber se tinha jeito. Uma mulher, Violeta, responde a chamada dizendo que esse celular ela comprou e, em outras palavras, que eu fosse à merda.

O triste de perder um celular são os contatos e o aparelho caro, mas como eu não tinha nem uns, nem o outro, fiquei só com o amargor da grana que se foi e da mandada à merda da Violeta, então logo consegui relevar. Mas nada é para sempre, nem mesmo a cabeça fresca, assim que me mandaram um aviso para CONTINUAR ficando esperta e bimba 3! Em um café bacaninha da cidade, o Juan Valdés, roubam a minha jaqueta (pasmem) e, no bolso dela, meu segundo celular colombiano enquanto eu papeava com uma amiga.

Tá, foram momentos meus de tranqüilidade os que geraram as oportunidades de roubo. O fato é que me pus a pensar, afinal, como eu, rata de São Paulo e de seus roubos mais violentos (pelo que pude verificar até agora), rendi tanto para os ladrões locombianos de plantão.

Passa pela minha cabeça que aqui na Colômbia tem mais furto, esses de oportunidade, que assalto feio. O que me leva, por sua vez, à conclusão que o gera o maior estresse (os assaltos feios) é o tamanho de uma cidade e, por conseqüência, sua complexidade em termos de colocar gente do lado de gente, sobretudo quando há diferença de renda (ou seja, sempre). Aqui seguimos no “terceiro mundo”, talvez com mais complicações, e não escuto falar das barbaridades de São Paulo e do Rio.

Enfim, não sei bem e tampouco sei se importa. Se alguém quiser dar uma opinião a respeito, deixa um comentário ou aproveita e me liga. Só não seja no celular.

Arcadia, a missão


E seguem as colaborações com a imprensa locombiana!

Este mês, escrevi sobre os atores norte-americanos que deixam o cinema para se dar bem na televisão. Colocando de outra maneira, o povo aqui anda interessado em sitcoms. E pra dizer a verdade, como comento no artigo, a novidade em termos de narrativa hoje está nas séries, não nos filmes. É uma pena, mas quem sabe essa não seja a brecha que Hollywood vai dar ao cinema do resto do mundo?

Anfã, vejam mais no próprio artículo em si: Adiós, Hollywood (revista Arcadia).

domingo, 18 de noviembre de 2007

Mostrar é bom (e eu gosto)


E tá cheio de gente querendo ver (a maioria, desconhecidos). Por isso, resolvi colocar as foticas em um Flickr, e aqui oooo divulgo para que os voyeristas e a gente que morre de saudades da minha pessoa mate as ganas: http://www.flickr.com/photos/milaca/.

Batuque

Estávamos aí em uma série de gravações para um vídeo institucional e, na última delas, me deparei com um desfile de crianças (e "jovens") pelas ruas de um pueblito. Fazia uns 7 graus, mas a molecada estava praticamente pelada para representar as partes quentes da geografia colombiana (o desfile estava dividido por departamentos).

Blá pra lá, blá pra cá, o que interessa desse post é que adorei a batucada do evento, que transformou aquela musiquinha "¿Oye cómo va?" (era salsa?) em boa batida. Modernoso para os propósitos correntes desse tipo de desfile nessa tradicional Locombia.

Vejam e escutem por si.

lunes, 5 de noviembre de 2007

Entenda o porquê da esmola


Que loucura, hein? Dava pra fazer uma tese desse cara parado na Séptima calle de Bogotá. Eu só fiz uma foto, mas vale compartir.

Paixão revolucionária


Uma boa saída pra elogiar o Che Guevara (pelo menos para mulheres e homossexuais; e quem sabe para homens cientes do valor da estética) é ir pelo argumento não-político: vai ser gostoso assim na Argentina, em Cuba, na Bolívia e na África!

Essa fotenha digna de calendário de mecânicAs eu encontrei em um mercado de pulgas de Bogotá. Aliás, eu não, o Alex, assim que estou duplamente feliz. Tenho uma foto do Che em sua melhor performance de modelo e tenho um namorado ligado em estética! Alguém duvida? Tá, ele sabe das minhas preferências.