lunes, 27 de agosto de 2007

Peito varonil

Que tal isso: todos os dias às seis da tarde, em qualquer estação sintonizada, o rádio colombiano pára tudo para oferecer... o hino nacional da Colômbia! Não tem escapatória, praticamente como a Hora do Brasil, a quem ninguém dá bola.

Só que na Locombia o interessante é que não se trata de noticiar nada, senão de martelar sem muito mistério o nacionalismo na cabeça das pessoas. Ainda não sei qual é a repercussão disso, se a gente se sente conectada ao tema por algum frágil fio, se bem que acabo de escutar do Alex: "No te burles". OK.

O que posso dizer, sim, é que, por aqui, o fenômeno das bandeiras é, realmente, um fenômeno. Qualquer padoca tem a sua aí bem hasteada, cheia de orgulho. Até a Bayer alemã - que em seu próprio país não poderia soltar o amor à pátria por certas questões do passado que ainda afetam o presente - tem a sua ao lado de uma colombiana, claro.

Bom, e para quem morreu de curiosidade por saber como é o hino colombiano, esse vídeo afanado deste tipo chamado Jairo Afanador é pura pérola dos 80. Divirtam-se.

martes, 14 de agosto de 2007

Salsa em parque tupiniquim, nem de graça?


Esse fim-de-semana fomos a um dos eventos mais badalados de Bogotá, o Salsa al Parque. Trata-se de uma série de shows de grupos salseiros em pleno parque Bolívar, que transborda aos sábados e domingos, deixando o Ibirapuera no chinelo, apesar de ser três vezes maior.

Impossível dançar, mas ninguém estava nem aí: e viva a arte de escutar as maracas.

Entre show e outro, eu me perguntava que seria de um show de salsa em São Paulo ou no Rio a(ahahhaha), nem que fosse nas mesmas condições que esse: de graça, com bandas top de Cuba e de Porto Rico, três dias ininterruptos de apresentações etc. Acho que só iria eu, o Esteban e outros perdidos do Conexión Caribe.

Será que em engano??

Latineando sempre... E agora, a partir da Colômbia

Uy, uy, uy! Muito tempo passou. Em fins de fevereiro, iniciei a era de Peixes indo viajar, fui, aconteci, voltei e mal desfiz as malas para começar a empacar caixas e então zarpar definitivamente. Escolhi a Colômbia, ou a Colômbia me escolheu, então fiz anúncios para vender os móveis (grande êxito da minha carreira) e saí pro "mundo".

Não dei mais notícias. Até a revista TPM de julho saiu com um registro meu sobre a viagem, incluindo o endereço deste blog, e eu só no trasteo, sem tempo para compartir as experiências de enviar caixas para Bogotá e de pagar excesso de bagagem com os amigos das Internê!

Pois, agora já instalada, tanta falta de dedicação está com os dias contados. Já me encontro bogotando, em uma simpática casinha do bairro de Mandalay, onde Alex e eu temos nosso QG.

A idéia, portanto, é que de agora em diante este humilde blog trate das peripércias de colombianos e seu locombianismos, além da relação tão estreita, apesar de tão distante, entre Brasil e Colômbia. Sem esquecer, é claro, das boas notícias que surjam dos nossos vizinhos.

Porque latinear é uma arte. Errante.

Vamos lá ;-)