O serviço de migração da Venezuela deu um show de atendimento vip. Foi o único a disponibilizar uma chica que completava as fichas de imigração para cada um dos candidatos a cruzar a fronteira.
Eu, cansada, a olhava com um terno olhar de agradecimento por não ter que fazê-lo eu mesma, até que li no campo “profissão” da minha ficha a descrição “hogar”.
Fiquei me preguntando se tenho cara, unhas ou cabelo de alguém maltratado pelos serviços do lar – e que me perdoem as corajosas e reais “do lar”. Até que vi na ficha da mulher do lado (uns 60 anos, algo mais caseira que eu, imaginei) a palabra “diseñadora”. Uma chica criativa, essa. No mínimo.
2 comentarios:
Tú misma me dijiste que poner que eres periodista podía ser demasiado arriesgado.
(Nota: no veo la imagen.)
Podía haber puesto "ingeniera".
(Renota: ¿cómo no?)
Publicar un comentario