domingo, 1 de abril de 2007

Do Peru, eu quero só o recheio


Tropeaçando entramos no Peru e chutados saímos dele. A saga começou em uma confortável (para o que viajava na frente, conforme revela a foto) van que fez o trajeto Máncora-Tumbes, última grande cidade antes da fronteira com o Equador.

Na ausência de transporte mais ou menos regular para seguir a Huanquillas, primeira cidade equatoriana, cedemos ao risco e ao charme ("do contrário vocês vão se f..") de uns caras que nos quiseram vender o trecho Tumbes-Águas Verdes-Huanquillas e, de aí, o mundo, por apenas 10 soles e inúmeras advertênias de que o inferno se assemelhava à fronteira Peru-Equador.

Achei que era terrorismo, mas a barra realmente pesou. Teve propina, "esconde a loira", correria, brigaiada e moedinha passada reboladamente de mão em mão.

Corremos pra imigração equatoriana, localizada em lugar qualquer que não a fronteira, depois à estação de buses, de onde saímos às 16h30 rumo a Quito. Treze horas de viagem viraram 15, graças à polícia que fez, por cinco vezes, todo mundo descer pra ser revisado. Dois ou três oficiais terminaram minha revisão perguntando se eu tinha namorado. Tratamento oficial é outra coisa.

Enfim, chegamos.

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