lunes, 27 de octubre de 2008

Cuidado, bonitón


Fazia tempo que eu não fotografava amostras bogotanas de estêncil, mas essa é fundamental. Como dizia Vinícius, só que ao contrário.

Rumba democrática II: “Este país sin BALADA no es posible"


A balada democrática pró-votos do Dieguinho sexta passada foi ficando séria, então ele teve que mandar um discurso sobre sua candidatura. Como eu sei que um dia ele será famoso, publico-o aqui quase na íntegra. Como maneira também, claro, dos amigos distantes – como o Ernesto – morrerem de rir com a propaganda eleitoral.

Rumba democrática I: Diego calentando la ilusión de los bogotanos


Este fim de semana teve eleição interna dos partidos aqui na Colômbia. Apesar de que está rolando uma onda de deportações de estrangeiros por parte do DAS - este órgão colombiano tão fascista (uribista) que dá inveja -, eu me atrevo a publicar aqui um vídeo da rumba (balada) democrática organizada pelo Dieguinho para conquistar eleitores para si e seu partido, o POLO Democrático. A proposta do candidato? “Festa na minha casa não irá faltar”.

sábado, 25 de octubre de 2008

Cam e sua webcam







Um dia minha própria mãe reclamou que não podia falar comigo no MSN com câmera (o que é viver a era da internet...). Outro dia, um amigo que adoro perguntou se não dava pra gente matar as saudades com voz e imagem, ainda que no plano virtual. Eu, que jamais me havia rendido ao voyeurismo/exibicionismo da internet de maneira tão efectiva, fiz o (talvez) inevitável: comprei uma webcam.

Entendi que, além de satisfazer as vontades dos que estão longe e que quero que estejam perto, poderia começar a viver uma nova era da minha vida: a em que as câmeras de vídeo não me incomodam. Passei por um processo parecido, há uns 12 anos, com máquinas fotográficas. Não gostava de tirar foto, fiz um esforço e passei a curtir.

Quem sabe agora, em tempos de You Tube e Big Brother, eu não supere o último nível da minha timidez midiática??? Assim que, amigos conectados, conectem-se para falar comigo e me ver ao mesmo tempo. Como nos desenhos dos Jetson's!!!

domingo, 5 de octubre de 2008

A nova bogocasa e a prática constante da "nova vida"


Mudei! E viva a prática de buscar constantemente uma "nova vida".

O processo foi longo e quase dolorido (na verdade, nem tanto uma coisa, nem a outra; o fato é que, na minha vida, eu quero tudo resolvido bem rápido, questão pra terapia). Porém, parece que chegou ao final: depois de pular, na seção de classificados do El Tiempo, de anúncio em anúncio - a maioria deles prometendo o que não têm, como os que dizem "mobiliado" e depois só tem a cadeira de praia "mobiliando" a sala, nada mais -, passei com o Diego por uma rua e anotamos um telefone que foi o premiado.

Liguei, fui ver no mesmo dia, no mesmo dia apresentei os documentos (estava desesperada e já tinha tudo pronto para os mil apartamentos que vi antes, graças ao Diego, meu fiador, e à mãe do Alex, minha outra fiadora).

Toda essa busca, apesar de não ter me agradado (nunca me agradam as buscas, só as descobertas; vejam que mimada), me fez pensar como na Colômbia tudo e todos são tão tolerantes aos estrangeiros. Aluguel (ao mesmo preço que qualquer colombiano; não como em Buenos Aires, onde a Helô esteve pagando 5 vezes mais que um local), freelas, empregos... Tudo é possível sem maiores complicações aqui para um estrangeiro. Ou, pelo menos, está sob as mesmas complicações que vive qualquer um.

Bom, depois de um mês e meio, saí da casa do Diego, querido amigo, família, marido de alma, amante por conveniência (como diz o Germán, apesar de não exister realmente nada entre os dois; vejam vocês, estou em greve contra o fracasso e para combater a desilusão). Foi duro, afinal eu andava bem consentida, como dizem aqui, ou cuidada, como se aprecia em qualquer lugar. Mas não há nada como começar de zero, olhar à distância, manter a imparcialidade.

Estou feliz por voltar a mim, ou a uma versão melhor de mim, aqui na nova casa. É um espaço pequeno, mas amplo ao mesmo tempo (pelo menos, para um apê de quarto e sala). Tem cores, o mínimo toque pessoal que pude dar, e tem praticamente todos os móveis do Alex, cujos mais recentes planos incluem o objetivo de zarpar para a Argentina e estudar direção de arte e cenografia para cinema - áreas onde tenho certeza que vai se dar superbem (esse parênteses é merecido. Segundo a Helô, meu "súper yo" o sufucou na Colômbia ou, em outras palavras, a Colômbia ficou pequena para uma convivência entre ele e meu "súper yo". Insisti que o problema dele era o Uribe, assim como foi para o Ernesto, mas eu mesma bem sei que não. Tampouco fui eu, tá?).

Os amigos (bogotanos, obviamente) já vieram conhecer, porque teve festinha de inauguração essa sexta. Ah! E esqueci de comentar que o Chus, meu querido perrito louco, de agora 1,2 anos de vida, voltou à casa, como sempre faz o bom filho. Assim que somos eu e ele. Na festa, obviamente, foi a grande atração-chatice do pedaço (nunca vi cachorro tão exibido na minha vida).

Agora faltam os amigos made in Brazil. Esses, pelo que imagino, não vão vir. Na minha vida, sempre me visitaram os amigos mais improváveis, ou seja, italianos, suíços, espanhóis e alemães que comigo, na verdade, conviveram pouco. Os amigões de longa data são os que não vêm.

Mas vou parar de me queixar!!! Afinal, o post aqui é pra celebrar a nova vidinha. Afinal, tou feliz.

Vejam as fotos da casita e deixem comentários.