miércoles, 11 de noviembre de 2009

O post duzentão


Putz, incrível que eu tenha travado no post 200 deste blog. Fiquei um tempão sem escrever, e o número cheio por si só já revela: "algo" astral fez com que minha inspiração de blogueira íntima secasse por um tempo.

Talvez porque passei os últimos meses tratando de fazer do meu projeto de mestrado em roteiro de cinema um roteiro não tão mediocre, mesmo sabendo que o primeiro é sempre... aquele primeiro susto. Enfim, algo saiu, e temo (bem) que algo não descartável.

O projeto eu entrego na sexta-feira e, com isso, dou por terminado o mestrado. Mas esse não foi meu único passo conclusivo nos últimos meses. Fechei as feridas de uma frustração amorosa, fiz limpeza espiritual indígena na Serra Nevada, encarei terapia, comprei roupa mais afim comigo, trabalhei em projetos que curti de verdade, dormi, acordei, aprendi a tecer, fiz massagem, comecei a usar o Facebook e o Twitter, fui vegetariana por duas semanas, tomei yagé, cortei o cabelo, deixei-o crescer, aprendi a falar mal espanhol, dancei música andina, comecei aulas de charango e de quena, falei, escutei e - como não posso deixar de ser - chorei.

E tudo isso pareceu fechar um ciclo, porque de alguma maneira hoje me sinto uma pessoa muito diferente. Sou eu, com velhos efeitos-defeitos, mas sou outra. O que me deixa feliz, porque gosto muito de mudar. De dar aquela lavada boa. E tanta é a satisfação, que de alguma maneira sempre estou mudando, nem que seja de lugar físico.

Em dezembro, mais exatamente dia 19, começo minha volta para São Paulo. Vou a Pasto, no Sul da Colômbia, depois à Leticia, na fronteira com o Brasil e, daí, cruzo o rio Amazonas em barco para chegar a Manaus. Tudo isso deve durar 25 dias. Mas eu queria voltar devagar, porque voltar é bom, mas sempre dá medo. Além do quê, tenho muito o que assimilar. Todos esses passos, conclusões e mudanças significam muito para mim.

Bom, e como post 200 merece mais comemoração que o 100, aproveito a ocasião para fazer uma homenagem a alguém que estou amando muito e que está seriamente ameaçado de passar uma boa vida comigo: Juan Sebastián, a morena. A delícia andina, alias Monstruo de Pereza. Juanse, que no se te olvide: "¿¿¿A nombre de quién, por favor???".

Queria voltar, assim que voltei e voltarei ;-)

1 comentario:

Unknown dijo...

Camila

vamos bancar
12. Visita ao mercado de Coyoacán e à casa de Frida Kahlo: R$ 80,00
13. Giro por museus de Belas Artes e de Antropologia na capital: R$ 80

Vlamir e Eugênia.