Mudei! E viva a prática de buscar constantemente uma "nova vida".
O processo foi longo e quase dolorido (na verdade, nem tanto uma coisa, nem a outra; o fato é que, na minha vida, eu quero tudo resolvido bem rápido, questão pra terapia). Porém, parece que chegou ao final: depois de pular, na seção de classificados do El Tiempo, de anúncio em anúncio - a maioria deles prometendo o que não têm, como os que dizem "mobiliado" e depois só tem a cadeira de praia "mobiliando" a sala, nada mais -, passei com o Diego por uma rua e anotamos um telefone que foi o premiado.
Liguei, fui ver no mesmo dia, no mesmo dia apresentei os documentos (estava desesperada e já tinha tudo pronto para os mil apartamentos que vi antes, graças ao Diego, meu fiador, e à mãe do Alex, minha outra fiadora).
Toda essa busca, apesar de não ter me agradado (nunca me agradam as buscas, só as descobertas; vejam que mimada), me fez pensar como na Colômbia tudo e todos são tão tolerantes aos estrangeiros. Aluguel (ao mesmo preço que qualquer colombiano; não como em Buenos Aires, onde a Helô esteve pagando 5 vezes mais que um local), freelas, empregos... Tudo é possível sem maiores complicações aqui para um estrangeiro. Ou, pelo menos, está sob as mesmas complicações que vive qualquer um.
Bom, depois de um mês e meio, saí da casa do Diego, querido amigo, família, marido de alma, amante por conveniência (como diz o Germán, apesar de não exister realmente nada entre os dois; vejam vocês, estou em greve contra o fracasso e para combater a desilusão). Foi duro, afinal eu andava bem consentida, como dizem aqui, ou cuidada, como se aprecia em qualquer lugar. Mas não há nada como começar de zero, olhar à distância, manter a imparcialidade.
Estou feliz por voltar a mim, ou a uma versão melhor de mim, aqui na nova casa. É um espaço pequeno, mas amplo ao mesmo tempo (pelo menos, para um apê de quarto e sala). Tem cores, o mínimo toque pessoal que pude dar, e tem praticamente todos os móveis do Alex, cujos mais recentes planos incluem o objetivo de zarpar para a Argentina e estudar direção de arte e cenografia para cinema - áreas onde tenho certeza que vai se dar superbem (esse parênteses é merecido. Segundo a Helô, meu "súper yo" o sufucou na Colômbia ou, em outras palavras, a Colômbia ficou pequena para uma convivência entre ele e meu "súper yo". Insisti que o problema dele era o Uribe, assim como foi para o Ernesto, mas eu mesma bem sei que não. Tampouco fui eu, tá?).
Os amigos (bogotanos, obviamente) já vieram conhecer, porque teve festinha de inauguração essa sexta. Ah! E esqueci de comentar que o Chus, meu querido perrito louco, de agora 1,2 anos de vida, voltou à casa, como sempre faz o bom filho. Assim que somos eu e ele. Na festa, obviamente, foi a grande atração-chatice do pedaço (nunca vi cachorro tão exibido na minha vida).
Agora faltam os amigos made in Brazil. Esses, pelo que imagino, não vão vir. Na minha vida, sempre me visitaram os amigos mais improváveis, ou seja, italianos, suíços, espanhóis e alemães que comigo, na verdade, conviveram pouco. Os amigões de longa data são os que não vêm.
Mas vou parar de me queixar!!! Afinal, o post aqui é pra celebrar a nova vidinha. Afinal, tou feliz.
Vejam as fotos da casita e deixem comentários.
O processo foi longo e quase dolorido (na verdade, nem tanto uma coisa, nem a outra; o fato é que, na minha vida, eu quero tudo resolvido bem rápido, questão pra terapia). Porém, parece que chegou ao final: depois de pular, na seção de classificados do El Tiempo, de anúncio em anúncio - a maioria deles prometendo o que não têm, como os que dizem "mobiliado" e depois só tem a cadeira de praia "mobiliando" a sala, nada mais -, passei com o Diego por uma rua e anotamos um telefone que foi o premiado.
Liguei, fui ver no mesmo dia, no mesmo dia apresentei os documentos (estava desesperada e já tinha tudo pronto para os mil apartamentos que vi antes, graças ao Diego, meu fiador, e à mãe do Alex, minha outra fiadora).
Toda essa busca, apesar de não ter me agradado (nunca me agradam as buscas, só as descobertas; vejam que mimada), me fez pensar como na Colômbia tudo e todos são tão tolerantes aos estrangeiros. Aluguel (ao mesmo preço que qualquer colombiano; não como em Buenos Aires, onde a Helô esteve pagando 5 vezes mais que um local), freelas, empregos... Tudo é possível sem maiores complicações aqui para um estrangeiro. Ou, pelo menos, está sob as mesmas complicações que vive qualquer um.
Bom, depois de um mês e meio, saí da casa do Diego, querido amigo, família, marido de alma, amante por conveniência (como diz o Germán, apesar de não exister realmente nada entre os dois; vejam vocês, estou em greve contra o fracasso e para combater a desilusão). Foi duro, afinal eu andava bem consentida, como dizem aqui, ou cuidada, como se aprecia em qualquer lugar. Mas não há nada como começar de zero, olhar à distância, manter a imparcialidade.
Estou feliz por voltar a mim, ou a uma versão melhor de mim, aqui na nova casa. É um espaço pequeno, mas amplo ao mesmo tempo (pelo menos, para um apê de quarto e sala). Tem cores, o mínimo toque pessoal que pude dar, e tem praticamente todos os móveis do Alex, cujos mais recentes planos incluem o objetivo de zarpar para a Argentina e estudar direção de arte e cenografia para cinema - áreas onde tenho certeza que vai se dar superbem (esse parênteses é merecido. Segundo a Helô, meu "súper yo" o sufucou na Colômbia ou, em outras palavras, a Colômbia ficou pequena para uma convivência entre ele e meu "súper yo". Insisti que o problema dele era o Uribe, assim como foi para o Ernesto, mas eu mesma bem sei que não. Tampouco fui eu, tá?).
Os amigos (bogotanos, obviamente) já vieram conhecer, porque teve festinha de inauguração essa sexta. Ah! E esqueci de comentar que o Chus, meu querido perrito louco, de agora 1,2 anos de vida, voltou à casa, como sempre faz o bom filho. Assim que somos eu e ele. Na festa, obviamente, foi a grande atração-chatice do pedaço (nunca vi cachorro tão exibido na minha vida).
Agora faltam os amigos made in Brazil. Esses, pelo que imagino, não vão vir. Na minha vida, sempre me visitaram os amigos mais improváveis, ou seja, italianos, suíços, espanhóis e alemães que comigo, na verdade, conviveram pouco. Os amigões de longa data são os que não vêm.
Mas vou parar de me queixar!!! Afinal, o post aqui é pra celebrar a nova vidinha. Afinal, tou feliz.
Vejam as fotos da casita e deixem comentários.
1 comentario:
Uau! Super! Uma nova casa para camis e um novo post para os leitores já faitgados de tanto esperar. Muito bom! Quem dera estar por perto. Bisou,
Marcelo Guedes
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