jueves, 27 de marzo de 2008

O poder das palavras

Quando me ambientei aqui na Colômbia, superei o estágio de ouvir o espanhol e comecei a escutar as palavras que usavam. Me contaram que o espanhol tem, todos os regionalismos incluídos, quase 500 mil palavras (fonte confiável: meu professor engomadinho de Gramática). Os colombianos, entre tantas opções, têm suas preferidas. Algumas:

- Não é "lo siento", é "que pena" ou, melhor ainda, "qué pena con usted";
- Em vez de "hombre", "man";
- "Pensadera" em vez de "reflexión";
- Não "prisa", senão "afán";
- Nada de "pasa", o certo é "camina";
- "¿Como estás?" deu lugar para "¿Qué más?" ou para "? Qué hubo?";
- Não é "niño(a)", mas "chino(a)";
- Em vez de "interesante", "chévere";
- "Mamera" em lugar de "cansón";
- "Parce" é o certo, esquece "amigo";
- E O CLÁSSICO: é "tinto" e não "café".

E isso para dar alguns exemplinhos. Já entre as palavras das quais fazem uso próprio, eu destacaria as superintensas "transcendental" (para qualquer coisa que julguem "importante"), "deprimido" (para uma tristezinha básica) e "adiós" (para um simples tchau).

Cada um com seu cada qual ;-)

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