miércoles, 15 de abril de 2009

Auto-geografia


Anduve por el Norte, Anduve por el Sur/
Como autogeografía/
En un eterno tú/
Vi que no es solamente/
Cuestión de latitud.

(...)

I´ve been alone in Summer/
I´ve been alone in Spring/
Regardless of the season/
Whatever it will bring/
It never really matters/
But I´ll never stop to sing.

A música se chama "Road Movie" e é do Kevin Johansen. Cada vez que escuto (e adoro o conceito de auto-geografia, viajar para se conhecer - e "em um eterno tu"!!!), tenho a sensação de que essa sou e pouco a pouco fui eu. Adoro.

sábado, 4 de abril de 2009

Bora pra PEÑA








Não, não é o que os paulistanos consideram o contrário da Lapa, ou seja, a Penha, senão um tipo de lugar onde se escuta e se dança especificamente música andina: a PEÑA. Fui ontem com meus amiguinhos Nora e Diego e o meu neo-amigo Maurício, que veio recomendado pelo Ernesto. Tá, não importa. O que importa é que eu cheguei lá e me joguei.

Gente, fui índia em outra encarnação. ADOOOOORO um cabelinho preto comprido e escorrido, olhos puxados, pele caramelo queimado e nariz apache, sem falar do rosto quadrado. Mas, enfim, fui lá pra escutar música e dançar a dança da chuva, e também adorei. Aprendi os passos com o Leandro, um cara de Nariño (estado colombiano que faz fronteira com o Equador, país com o qual compartilha os traços culturais eminentemente andinos na música, na comida, no sotaque etc), quem eu rapidamente posso descrever para os interessados(as) em saber como uma versão indígena de um deus grego.

Bom, o lance é que bailei e me diverti. Passei o dia hoje escutando Los Kjarkas, que é um grupo boliviano de música andina - um dos mais famosos neste estilo. Bobinha eu, mas feliz ;-)

Além das fotos que vocês vêm acima, fiz e me fizeram uns videozinhos. Aí vai, que documentação pouca é besteira:





It's raining again

"Oh, no", diriam os caras do Supertramp. Em Bogotá, está chovendo dia sim, dia de novo. Com isso, o frio aqui das alturas se intensifica, e eu sinto que a minha vida passa à temperatura de um maltratante ar condicionado úmido. Congelam minhas mãos, petrificam-se meus pés. O Uribe podia deixar a "guerra" por dois minutinhos e dar uma controlada no tempo, afinal aqui na Colômbia ele (acha que) pode tudo. Enfim... Me queixo e me quejo, até que olho pela janela e as gotas até que me parecem charmosas. Uma boa imagem, com um bom som dramááático de gelo (inclusive) caindo contra o chão. Frio da porra! Bom, aí vão os videozinhos que fiz do fenômeno:



miércoles, 1 de abril de 2009

Aí vou eu com mais artigos na Arcadia


Esse último é sobre "La teta asustada", o filme da peruana Claudia Llosa, que levou o Urso de Ouro em Berlim esse ano. Amigos leitores fiéis, leiam-o aqui, pois.

PS: O crédito do título é do Al, que me deu essa maravilhosa idéia, além de tudo perfeita para uma revista colombiana.